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ECONOMIA

Grau de investimento confere novo papel ao Brasil, dizem petistas

Parlamentares petistas destacaram na última sexta-feira que a solidez da economia brasileira, sustentada no absoluto controle das contas internas e externas e no crescimento econômico com distribuição de renda, é a responsável pelo desempenho do país no cenário internacional. Graças a essas condições, o Brasil obteve a elevação a país com grau de investimento, concedida na semana passada por uma das maiores e mais respeitadas agências de risco do mundo, a Standard & Poor's. Com isso, o Brasil foi colocado no grupo de nações com economia sólida o suficiente para receber recursos dos maiores investidores internacionais.

Na avaliação do líder da bancada do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PT-PE), o reconhecimento internacional decorre do fato de o governo Lula ter associado políticas de regime de metas de inflação, câmbio flutuante, programas sociais e indução ao desenvolvimento econômico do país. Agora, o Brasil colhe os frutos desta política "séria e responsável", com a obtenção do grau de investimento, que vai "gerar muito mais desenvolvimento e empregos no país", afirmou. "Essa avaliação internacional é a comprovação de que a política macroeconômica do governo está correta".

Rands destacou que os programas sociais do governo Lula ampliaram o mercado de consumo interno e aqueceram a economia. E, simultaneamente, vêm ocorrendo grandes investimentos em infra-estrutura, logística, energia, e o próprio Programa de Aceleração do Crescimento. "Isso tudo - disse Rands - vem sendo implementado com muita responsabilidade fiscal, o que possibilitou não só o aumento da confiança externa no Brasil como também um novo papel do País como grande player internacional".

Redução de juros

Na avaliação do deputado José Genoino (PT-SP), o grau de confiança concedido ao Brasil é histórico. Segundo ele, a notícia deverá promover mais crescimento econômico e possibilitará redução na taxa de juros interna. "Essa avaliação internacional é altamente positiva. À medida que a economia se estabiliza, há uma tendência natural de que os juros diminuam, mas não podemos ficar fazendo alarme toda vez que o Copom se reunir para definir a taxa de juros, pois isso deve ocorrer em um processo natural. O fundamental neste momento é que o Brasil tem uma oportunidade histórica no cenário mundial", comentou Genoino.

Ele disse que esse deve ser mais um motivo para que o País aperte o passo e continue promovendo crescimento com distribuição de renda. "O que temos de fazer agora é manter os pés no chão, continuar com os investimentos em infra-estrutura e manter os programas sociais. Temos um enorme potencial de produção de alimentos, produção de biocombustíveis e uma matriz energética rica e limpa", destacou.

Especulação

Para o deputado Carlito Merss (PT-SC), "a decisão da Standard & Poor's é resultado de uma política econômica responsável. Mesmo com uma crise internacional, acredito que esse grau de investimento vai proporcionar condições para redução da taxa de juros no País. Na minha avaliação, essa é uma das maiores vitórias dos cinco anos do governo Lula", afirmou. Em relação ao temor de certos setores de que haveria uma valorização ainda maior do real diante do dólar, a partir do ingresso de novos investimentos, Merss observou que o desempenho da moeda brasileira frente à norte-americana agora corresponde à realidade. "Se a economia melhora, como tem ocorrido no governo Lula, é natural a valorização da moeda".

Carlito recordou que durante o primeiro mandato de FHC (1994-98), houve paridade do real frente ao dólar, de modo totalmente artificial. Por isso, em 2002, já no segundo mandato da coligação PSDB-ex-PFL o dólar explodiu, chegando a quase R$ 4. No governo Lula, com o câmbio flutuante, " o valor do dólar agora é real, não é artificial e nem especulativo".

Fonte: Informes do PT

05 de Maio de 2008

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