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IMPRENSA
Os jornais O Globo e Correio Braziliense repercutiram a opinião do deputado federal José Genoino sobre as regras para adoção de crianças, assunto debatido na Câmara dos Deputados.
A grande polêmica em torno do tema foi a inclusão do termo “relacionamento homoafetivo” no parágrafo que cita as pessoas que podem ser consideradas aptas a entrar com processo de adoção. Na prática, o que estava em jogo era a possibilidade de casais homossexuais adotarem crianças.
José Genoino e diversos outros parlamentares petistas defenderam a inclusão do parágrafo, vetada, segundo O Globo, pela “resistência do PTB e da bancada evangélica”.
Para o Correio Braziliense, Genoino declarou que “existem sete decisões [do Judiciário] permitindo a adoção de crianças por casais homossexuais. Não estamos aqui discutindo o casamento de pessoas do mesmo sexo. Acho uma limitação”. Para ele, a Câmara fica “atrasada” com essa decisão.
Os deputados contrários argumentaram que, como não existe na Constituição a figura do casamento homossexual, permitir a adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo sexo seria uma incoerência. Para defensores da liberdade sexual, essa posição é uma forma velada de homofobia.
No fim das contas, a Câmara aprovou mudanças nas regras atuais, o que, segundo os parlamentares, pode reduzir o tempo necessário para adoção em um terço.
Para ler a íntegra do voto de Genoino, clique aqui. As reportagens do Correio Braziliense e do O Globo podem ser lidas nos arquivos anexados.
21 de Agosto de 2008
Anexo
Correio Braziliense
O Globo