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Ingresso da Venezuela no Mercosul fortalece integração regional, avaliam petistas

O ingresso da Venezuela no Mercosul facilita a integração entre os países da América Latina e aumenta a capacidade política e econômica do bloco para atuar no cenário econômico mundial, especialmente em ocasiões de crise. A afirmação foi feita pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR), presidente do Parlamento do Mercosul, a propósito da aprovação do Projeto de Decreto Legislativo 387/07, que contém o Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul.

"Finalmente conseguimos dar um importante passo. Temos que ampliar fronteiras em todos os sentidos: econômico; social e político", afirmou Rosinha. A expectativa, de acordo com o petista, é que o Senado também aprove o decreto. "Existem parlamentares que analisam o ingresso da Venezuela no Mercosul pela ótica da ideologia política do seu governante atual. Isso não é correto, a integração entre nações vizinhas tem que ser pensada do ponto de vista do fortalecimento econômico e social entre os povos", explicou Rosinha.

O deputado Nilson Mourão (PT-AC) também elogiou a aprovação do decreto e disse que, embora tenha demorado, a decisão veio em ótimo momento. "É um país de economia viva, tem muitas relações comerciais com o Brasil e poderá contribuir bastante para que o Mercosul ganhe mais peso econômico, especialmente em um cenário de crise no mercado financeiro mundial. Foi uma decisão demorada, mas felizmente venceu o bom senso", afirmou. O petista destacou o potencial econômico da Venezuela,sobretudo por ser um um grande exportador de petróleo.

O deputado José Genoíno (PT-SP) rebateu críticas do PSDB ao ingresso da Venezuela no bloco e disse que a integração entre países é pluralista e não deve ser decidida sob a ótica ideológica do seu governante. "Essa política de usar o critério ideológico e divergências com o governo para julgar a integração sul-americana é uma concepção ultrapassada de política externa. Não é correto fazer críticas às mudanças em curso na Venezuela. Cada país tem seu processo histórico, cada país tem sua identidade. Não podemos estabelecer um tipo de veto político-ideológico ao governo de Hugo Chávez. Isso nos levaria ao isolamento", defendeu.

Fonte: site Informes.

19 de Dezembro de 2008

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