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ECONOMIA

Redução da Selic cria clima positivo para combater crise, avaliam petistas

Parlamentares da bancada petista na Câmara avaliaram como positiva a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 12,75% ao ano. A medida, de acordo com os deputados, deverá aumentar a oferta de crédito e de investimentos privados e ajudar o governo a combater os efeitos da crise econômica mundial na economia brasileira.

A taxa básica de juros é o instrumento pelo qual o BC mantém a inflação sob controle. "Foi uma decisão sábia e favorável. Além dos efeitos práticos dessa medida, a redução de juros cria um clima positivo para que o governo enfrente a crise. Essa medida, somada ao plano que deverá ser lançado nos próximos dias para aquecer o setor da construção civil, anunciado pelo presidente Lula, deverá evitar efeitos drásticos da crise na economia brasileira", afirmou o deputado José Genoino (PT-SP). O petista também destacou o intenso diálogo mantido pelo governo com os sindicatos dos trabalhadores e com o setor empresarial para evitar desaquecimento na produção.

De acordo com o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a redução veio em boa hora e pactua com o compromisso do governo Lula com o crescimento econômico do País. "Essa medida acompanha o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e distribuição de renda que o País vem experimentando desde o início do governo do presidente Lula. O governo está tomando medidas para que possamos atravessar 2009 com o mínimo possível de dificuldades e criando condições favoráveis para um amplo crescimento em 2010", afirmou.

Inflação

Para o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), a decisão do Copom demonstra que o governo tem conseguido manter a inflação sob controle. "A redução de juros aumenta a oferta de crédito no mercado financeiro nacional, aquece o mercado de consumo interno e, consequentemente, cria mecanismos para combater a crise", disse. A redução em um ponto percentual na Selic, de acordo com Pellegrino, está dentro do contexto de uma política mais geral do governo Lula para combater os efeitos da crise.

A decisão do Comitê atende em parte às reivindicações dos empresários, que querem investir no setor produtivo, e dos trabalhadores, que defendem mais investimentos como forma de garantir seus empregos e a criação de mais vagas de trabalho. Como em uma balança, se os juros caem muito, a população tem mais acesso ao crédito e consome mais, e isso pode pressionar os preços para cima. Em caso contrário, quando os juros sobem, diminui o consumo, já os investimentos e os preços caem, com consequente desaceleração da economia. O Copom volta a se reunir nos dias 10 e 11 de março.

23 de Janeiro de 2009

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