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ECOS DO ARAGUAIA

Mãe guardou cartas sobre filho guerrilheiro

Cuidadosa, Ermelinda fez cópias de materiais sobre a guerrilha – entre eles, as cartas trocadas com Genoino. A primeira data de 30 de outubro de 1979, escrita em folha sem linhas demarcadas e com letras inclinadas. Na carta, o deputado, que ainda não conhecia pessoalmente Ermelinda, contou que ele e Bronca lutaram no Araguaia porque “queriam uma vida melhor para o povo”. Ermelinda guardou cada uma das cartas até o dia 10 de dezembro de 2003. Na data em que se comemora o Dia Internacional dos Diretos Humanos, a dona de casa morreu, aos 97 anos, encerrando sem sucesso a busca pelo corpo do filho. Fogoió segue até hoje desaparecido. Genoino também guarda parte dos documentos. Entre eles, está a carta que a mãe de Fogoió escreveu para agradecer a visita do amigo do filho, em Porto Alegre.

“Também relembro com muita saudade os dias em que passaste aqui conosco, como membro da minha família. Espero rever-te em breve (...) Agradeço as palavras carinhosas com que te referistes ao Zé. Isto prova que era estimado pelos companheiros, o que me conforta muito”, escreveu Ermelinda, em 18 de dezembro de 1980.

Fonte: Zero Hora

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