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PARTIDO DOS TRABALHADORES

Deputados do PT defendem o partido e dizem que Lula não "engoliu" a legenda

Acompanhando o envolvimento da bancada do PT do Senado na crise política que atingiu a imagem da instituição, deputados petistas resolveram utilizar nesta quarta-feira a tribuna da Câmara para sair em defesa do partido. Os petistas negaram que o PT esteja sendo "engolido" e refém do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O deputado federal José Genoino (PT-SP), ex-presidente da legenda, afirmou que o PT mantém seu programa ideológico e que não há uma submissão do comando da legenda ao presidente Lula. "Colocaram a ideia de que o Lula está engolindo o PT. Eles não entendem que não existe Lula sem PT e PT sem Lula", afirmou. Genoino ainda minimizou a saída dos senadores Marina Silva (AC) e Flávio Arns (PR) dos quadros do partido. Segundo o deputado, a saída deles não foi provocada pela postura do PT em defesa do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). "Eles estão deixando o partido não por causa de sua biografia, mas porque estão buscando outros projetos".

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), também reforçou o discurso de Genoino e afirmou que o partido está unido por um programa de governo e questionou as críticas que o partido vem recebendo pelo apoio ao presidente do Senado dizendo que se discute ética na política "de forma hipócrita" dentro do Congresso.

"O PT que comemora 30 anos no ano que vem, vem governando o Brasil, cinco Estados e mais de quinhentas prefeituras", disse Berzoini.

O desgaste da bancada do PT no Senado começou depois que os três petistas votaram pelo arquivamento das acusações contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética.

O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), não seguiu a orientação da cúpula da legenda e não leu uma carta afirmando que o voto dos senadores seguia a orientação do Diretório Nacional. Mercadante anunciou pelo Twitter que deixaria a liderança do partido.

Mercadante recuou depois de uma conversa com o presidente Lula. "Não tenho condições de dizer não [ao pedido do presidente Lula]. Não tenho, como não tive antes", disse Mercadante após ler carta em que o presidente pede para ele ficar na liderança do PT no Senado.

Fonte: Márcio Falcão - Folha Online

27 de Agosto de 2009

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