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Dois anos depois, crise internacional mostrou protagonismo do Brasil

Não foi a "marolinha" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esperava, mas a crise econômica internacional ajudou o mundo a voltar os olhos para o Brasil.

Dois anos após o estopim da maior turbulência econômica dos últimos 80 anos, a economia brasileira ganhou holofotes pela rápida recuperação, após a primeira queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 17 anos, ao contrário do que acontecia em crises anteriores das décadas de 1980 e 1990. Agora, no pós-crise, o País sustenta uma das maiores taxas de crescimento do mundo.

Enquanto na Europa e nos Estados Unidos ainda existem temores com relação a uma nova depreciação da economia, puxada, principalmente, pelos altos índices de desemprego, no Brasil, a discussão é outra: poderá a economia seguir crescendo em um ritmo tão acelerado? Para este ano, espera-se que o PIB cresça acima dos 7%, o que será a maior expansão dos últimos 24 anos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que, até 2014, o Brasil deve crescer, em média, 5,5% ao ano.

Atribuiu-se este cenário virtuoso, na avaliação de parlamentares da bancada petista na Câmara, a política econômica com distribuição de renda adotada pelo governo Lula. Além disso, as medidas anti-crise adotadas pelo Brasil logo que estourou a crise, também impactaram positivamente na sustentabilidade da economia.

Fim da vulnerabilidade - Para o deputado José Genoino (PT-SP), além das medidas preventivas e combativas adotadas pelo governo Lula, também contou bastante a política externa brasileira, que resultou na abertura de novos mercados e na redução da dívida externa. "O governo trabalhou pesado desde de 2003 para acabar com a vulnerabilidade do Brasil no cenário internacional. Hoje temos livre comércio com vários países do mundo, não estamos mais dependentes dos Estados Unidos ou dos países europeus. O Brasil deu um exemplo ao mundo de como enfrentar a crise sem penalizar os trabalhadores.

Temos que manter este ritmo de crescimento e apostar na distribuição de renda", defendeu.

Da Agência Informes

05 de Outubro de 2010

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