Trajetória

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Currículo

José Genoino nasceu em Quixeramobim, no Ceará, onde começou a militar como líder estudantil. Integrou a direção da União Nacional dos Estudantes (UNE), filiou-se ao PCdoB em 1968. Foi para a clandestinidade nos primeiros anos da ditadura militar e acabou preso em abril de 1972 na guerrilha do Araguaia, à qual aderiu em 1970. Depois de cinco anos, retomou a vida em São Paulo. Trabalhou como professor de história no colégio Equipe e começou sua trajetória parlamentar, com cinco mandatos consecutivos como Deputado Federal.

Anistiado em 1979, Genoino ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores, que era gestado nos sindicatos do ABC. Em 1982, elegeu-se deputado federal pela primeira vez. Reeleito em 1986, integrou a Assembléia Nacional Constituinte. Neste período, teve a atuação marcada pelo conhecimento do Regimento Interno da Câmara. Foi duas vezes líder da bancada petista, em 1991 e 1999.

Na Câmara, aprofundou o debate sobre concepção de estado, e é considerado um especialista nesta área. O foco principal desta reflexão foi as Forças Armadas e a Segurança Pública.

Genoino, em conjunto com diversas entidades e organizações, elaborou e apresentou um projeto de lei que regulamentava os Direitos Autorais no país, cujos pressupostos básicos serviram de base para a discussão e aprovação da atual Lei de Direito Autoral. Atuou de forma ativa no processo de Impeachement do ex-presidente Fernando Collor e também na CPI do Orçamento.

Reeleito para o quarto mandato, com 200 mil votos, Genoino disputou a Presidência da Câmara dos Deputados com um programa que se sustentava na valorização e na defesa da dignidade da atividade parlamentar, na reorganização da Câmara e no aprimoramento das suas funções e na total e absoluta transparência no exercício do mandato parlamentar.


Em junho de 1996, ele apresentou a Emenda Constitucional que institui o Sistema de Controle do Poder Judiciário, outra que altera a representatividade dos estados na Câmara dos Deputados e, ainda, uma que reduz o recesso (férias) parlamentar para um mês no ano.


Como membro permanente das Comissões de Justiça e de Defesa Nacional, Genoino defendeu no Congresso o fim do sigilo bancário para políticos e ocupantes de cargos públicos, fim da autorização da Câmara e do Senado para que sejam abertos processos contra os parlamentares por crime comum, ética na política, ampla reforma do Estado e garantia dos direitos humanos e luta por cidadania.


Em 1998 foi reeleito ao seu quinto mandato de deputado federal, com 307.000 votos, a maior votação para deputado federal do país naquele ano. Em 2002, Genoino foi o candidato do PT ao Governo do Estado de São Paulo. Teve mais de 8 milhões de votos, tornando-se o primeiro candidato na história do partido a disputar o segundo turno no Estado.

Assumiu a presidência nacional do PT em dezembro de 2002 e ficou 30 meses no cargo, até 9 de julho de 2005. Genoino tomou posse dizendo que assumia uma "missão". No discurso de despedida, repetiu a frase e disse que o PT tem de ter coragem de repactuar em nome do projeto coletivo. "A política tem o lado da poesia, mas também um lado não poético, que é duro, grave e dramático. Nesses 30 meses honrei o PT, fiz tudo achando que era o que estava correto".

Em 2006 foi eleito, pela sexta vez, deputado federal por São Paulo.


Votação de Genoino para deputado federal:



Ano Votação

1982 58.650

1986 28.054

1990 71.621

1994 192.230

1998 306.988

2006 98.729


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